Segurança cibernética: principais tendências para América Latina e Caribe
A segurança cibernética continua a ser uma das maiores preocupações de gestores na América Latina e Caribe e o Brasil permanece como um dos principais alvos globais de ataques hackers.
De acordo com levantamento realizado pela Fortinet, o Brasil foi alvo de 15 bilhões de ataques cibernéticos em 3 meses em 2019.
Já a pesquisa Cyber Survey 2019, da Deloitte, que ouviu 150 organizações de 12 países da América Latina e Caribe, relatou que 44% das empresas sofreram ciberataques nos últimos 24 meses. Em contrapartida, 48% não sofreram e 8% desconhecem.
A seguir, conheça mais dados sobre segurança cibernética e também quais as tendências da área.
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4 tendências na segurança cibernética
Os dados de segurança cibernética na América Latina e Caribe são preocupantes para os gestores. Agora, os executivos questionam não mais “se” e sim “quando” serão alvos de ataques digitais.
A pesquisa da Deloitte trouxe informações relevantes acerca desse cenário na região. Veja!
1. Aumento dos orçamentos
De acordo com os gestores ouvidos na pesquisa, a tendência é que haja um aumento no orçamento para gestão de riscos cibernéticos. Para 89% dos entrevistados, os investimentos devem crescer, já que a segurança assumiu um papel central nas organizações.
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2. Respostas de segurança
Apesar do crescimento nos orçamentos de segurança da informação, a pesquisa revelou que há falhas significativas nas respostas. E 70% das empresas não têm certeza sobre a eficácia das respostas aos ataques e apenas 3% fazem simulações.
Portanto, para aumentar a proteção, é fundamental começar a testar e aprimorar as respostas a possíveis incidentes.
3. Conhecimento sobre as ameaças externas
A pesquisa revelou que apenas 31% das organizações adotam medidas de inteligência para detectar riscos e compartilham informações com outras empresas.
Dessa forma, uma tendência é o crescimento das propostas colaborativas. Sem contar o aumento da consciência de que é preciso conhecer as ameaças externas à instituição para melhorar a segurança cibernética dos negócios.
4. Conscientização de profissionais
Entre as tendências mais otimistas, vale destacar que 7 de cada 10 organizações adotaram um programa de conscientização sobre segurança cibernética.
Essa prática foi implementada após o entendimento dos líderes de que apenas com a colaboração de todos os profissionais será possível garantir a proteção.
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Como combater as falhas na segurança?
Além de mapear as tendências sobre segurança cibernética, a pesquisa buscou respostas para esses problemas. Assim, identificou componentes centrais nas estratégias de cibersegurança. Confira os principais fatores:
- Governança: significa um mapeamento das funções, estratégias e responsabilidades no que se refere à gestão de riscos da empresa;
- Segurança: inclui a adoção de mecanismos de defesa que minimizem as vulnerabilidades, como um sistema de segurança completo;
- Vigilância: engloba uma cultura organizacional em prol da segurança e, assim, ajuda a identificar vulnerabilidades mais rapidamente;
- Resiliência: refere-se à capacidade de resposta da empresa, tomando decisões ágeis que minimizem os impactos de um ciberataque.
Portanto, a gestão centralizada de segurança cibernética deve partir desses pilares para conseguir uma resposta efetiva em caso de ameaças digitais.
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